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Weverse Magazine: BEOMGYU em entrevista de comeback do "The Name Chapter: TEMPTATION"

Confira a tradução:


BEOMGYU: “Eu não quero perder para mim mesmo”


Entrevista de comeback do “The Name Chapter: TEMPTATION" do TOMORROW X TOGETHER


O objeto do afeto do Beomgyu, e com quem ele mais acaloradamente batalha, é ele mesmo.


Você disse que refez o teste do MBTI faz alguns meses e dessa vez você recebeu um I (introvertido).

BG: Eu ainda sou o mesmo que eu era quando estou perto dos meus membros, mas minha personalidade mudou muito desde o debut. Eu costumava ser assim, se eu tinha tempo livre, eu saia de casa independente que qualquer coisa, seja para ver amigos ou sair pra fazer compras sozinho, mas desde quando eu debutei eu consigo contar nos dedos quantas vezes eu saí pra ver os meus amigos. Eu costumava realmente ficar empolgado pra conhecer pessoas novas; agora eu me sinto um pouco deslocado nessas situações. Eu tenho um emprego onde eu estou sempre na frente das pessoas, então agora eu gosto de passar o meu tempo pessoal sozinho no silêncio. Eu acho que eu gosto desse senso de vazio (risos).


Eu sinto que você tem a energia oposta também. Você cria uma atmosfera divertida quando a situação pede, como quando estão em programas de variedade.

BG: Se eu preciso gravar um programa de variedades por três horas, por exemplo, eu combino comigo mesmo em particular de agir loucamente durante esse período e eu absolutamente acerto na mosca. Eu sinto que eu estou perdendo a minha energia enquanto filmamos ultimamente. Mas ainda assim, eu gosto de programas de variedade desde quando eu era pequeno, e eu quero entreter, então eu tento não me segurar. Eu realmente gosto de assistir o ‘2 Days & 1 Night’ e se você assistir ele, todas as pessoas realmente vão com tudo. Ele inventam suas próprias coisas no caminho, inventando suas próprias regras, tipo: “Quem perder vai ter que pular na água congelando”. Eu acho que foi quando eu entendi que, quando o assunto é programa de variedade, quando mais você se solta, mas divertido é.


Já que a sua presença é tão notável graças a sua energia nos programas de variedade, você sente um senso de responsabilidade quando vocês fazem outros programas?

BG: Um pouco, talvez. Os outros membros são bem tímidos e sentem uma certa quantidade de pressão quando o assunto é programas de variedade. O Taehyun costumava sempre dizer: “Eu sou muito grato por você estar lá nos carregando em programas de variedade. Eu vou acompanhar o que você fizer. Eu confio em você”. Isso eventualmente fez eu me sentir responsável, me fez sentir que eu era aquele que precisava carregar o programa, não importasse o quê (risos). Agora em penso em como eu preciso manter a energia dos outros membros alta enquanto eu me divirto também. Eu sempre olho para o plano quando estamos fazendo um programa e pensando: “Humm, então essa é a vibe que eles querem; eu devia fazer isso ou aquilo” – porque eu sei que você tem que se esforçar em todas as partes.

Como foi a preparação para as apresentações de final de ano? Nas imagens dos bastidores do MMA 2022 você estava tão focado que você pessoalmente pediu para regravar as partes pré-gravadas.

BG: Nós realmente colocamos cada gota de nós nas apresentações de final de ano. Nós absolutamente tínhamos que fazer uma boa apresentação dessa vez porque nós estávamos trabalhando nelas até mesmo durante a nossa turnê. Parecia uma zona de guerra. Mas existem tantas variáveis em cerimônias de premiação que você nunca sabe como vai ser, mesmo se você se preparar 200%. Então, acho que precisamos tentar de novo se tivermos a chance, sempre que o resultado da apresentação fica diferente do que temos em mente ou se tem uma parte em que erramos. Todos nós somos muito ambiciosos sobre as nossas apresentações, então mesmo se eu estou satisfeito com onde nós estamos, se alguém não ficou tão satisfeito, eu não faço uma cena. Nós só dizemos: “Claro, vamos fazer de novo” e continuamos. Porque nós sabemos que todos nós temos que estar satisfeitos com a apresentação pra ela ser perfeita.


Eu aposto que você queria ter conseguido fazer a parte em que você usa o isqueiro para incendiar a rosa e joga ela para trás.

BG: Eu achei que aquela era a melhor parte, na verdade. Era pra eu tirar a rosa e o isqueiro em menos de 5 segundos, mas a rosa ficou toda amassada nas minha roupas então ela não saía. Eu tive que improvisar pra salvar o momento, então eu só encarei o isqueiro e fingi jogar ele fora. Eu estava prestes a perder a cabeça (risos), mas eu só pensei: “Quem não tem cão, caça com gato”, e eu fiz isso. Foi uma pena, mas mais pessoas do que o normal me disseram que foi uma apresentação boa. Fez eu me sentir melhor pensar que a apresentação foi decente depois de todo o esforço que colocamos ensaiando ela.


As pessoas disseram que conseguiram ver o quanto você é cuidadoso estudando quando eles viram o seu cover da apresentação do V do BTS em ‘DNA’ para o SBS Gayo Daejeon 2022. Também foi bem recebido por quão incrivelmente bem você a adaptou para especificamente combinar com você.

BG: (Risos) Eu sempre sou muito determinado em fazer um bom trabalho quando fazemos covers de músicas deles. Eu realmente queria fazer um bom trabalho dessa vez também, então eu assisti os vídeos das apresentações deles tantas e tantas vezes quando eu estava ensaiando. Eu não consigo fazer como eles fazem, começando por reproduzir as expressões faciais deles, e o que eles queriam expressar através da música. Eu fiquei profundamente orgulhoso porque a resposta depois foi muito boa.

Você costuma colocar uma quantidade em esforço na forma como você se expressa no palco. A forma como você estudou é um resultado de toda a sua experiência?

BG: Eu tento não esquecer como eu me senti a primeira vez que eu ouvi a música. Eu baseio o meu estudo nas coisas que me vieram à mente quando eu escutei uma música ou vi a coreografia pela primeira vez – coisa como, a forma que certas partes devem ser expressadas ou as partes que eu realmente quero dar vida. E eu geralmente melhoro nas coisas enquanto eu estou gravando os vídeos musicais. Quando é capturado pela câmera, eu olho como ficou e penso: “Ah, talvez ficaria melhor se eu fizesse assim?” e faço vários ajustes pessoalmente.


Você pode exemplificar usando a música título do seu novo álbum “Sugar Rush Ride”?

BG: Para essa música, é tudo sobre a atitude. Eu senti que eu tinha que ser um cara tipo sensual e louco (risos). Por exemplo, na parte que diz: “Venha aqui mais, vamos brincar mais”, eu tinha uma energia séria inicialmente. Mas, quero dizer, quando gravamos, eu tentei agir mais como um cara louco (risos). Eu adicionei uma sensação doce e salgada, rindo muito e depois fazendo uma expressão séria no final enquanto acenava com as mãos, e as pessoas pareceram realmente gostar mais disso, então eu fiz alguns ajustes. Eu estou testando coisas diferentes assim para tentar ter uma versão final decente. E os vocais são mais difíceis do que eu imaginei. A parte que diz: “saenggak-eun” bem no começo, não são graves o bastante pra cantar facilmente e não são altas o bastante pra cantar com o peito, então é um tom bem ambíguo pra mim. A pronuncia de “saeng” e “gak” é vaga, então quando você canta elas juntas, parece que elas ficam presas na sua garganta. Isso foi um pouco desafiador, e “gimme gimme more” são só três palavra, mas eu tive que deixar a minha voz mais grave e ríspida do que eu esperava para que eu pudesse soar sensual, e eu tinha que fazer o final soar que estava se esvaindo. Eu tive que pensar com cuidado sobre como trazer as emoções nos detalhes.


O que você tentou expressar na letra que você escreveu pra “Happy Fools (feat. Coi Leray)?

BG: Eu escrevi a parte no primeiro e segundo pré coro onde diz: “Eu sou como uma borboleta / Uma abelha que está sempre trabalhando”. Eu também já fui esse tipo de borboleta (risos). Existiu um período difícil depois que eu debutei onde todos os dias pareciam iguais – como se estivesse correndo em círculos. Foi sobre esse sentimento que eu escrevi – o sentimento de ir pro trabalho todos os dias e o sol já ter se posto sempre que você sai do trabalho e o sentimento de querer ver o sol se pôr. Formigas e abelhas trabalham sem parar, então eu pensei sobre quantas coisas elas podem estar perdendo na vida, não sabendo quão lindo o pôr do sol é e quão gostosa é a brisa fresca.

A sua ideia de felicidade muda todos os anos. O que a felicidade significa para você no momento?

BG: Ultimamente isso tem sido difícil para mim de novo, na verdade. Eu costumava tentar achar felicidade ao meu redor de formas fáceis, mas ultimamente, ao invés de correr atrás de alguma ideia vaga de felicidade, eu senti que é importante lidar com as situações que estão bem na minha frente e fazer isso sabiamente. É possível que emoções negativas espreitem quando você está ocupado assim, e tem menos tempo pra dormir e tem limites para a forma como você consegue lidar com o estresse. Eu sempre acabo me arrependendo depois se eu deixo essas emoções me dominarem. Mas se você agarrar essas emoções conforme elas estão acontecendo e superar elas, o tempo continua passando da mesma forma, e como resultado você não precisa se preocupar com coisas desnecessárias. Eu me sinto mais tranquilo ultimamente depois de praticar isso.


Parece que você está aprendendo a se controlar, em vez de ser empurrado e puxado pelo que está ao seu redor.

BG: Exatamente. Haha. (risos) Hoje em dia parece que estou espiritualmente iluminado. (risos) Consegui me livrar de muitas emoções e, em vez de me prender a meus pensamentos ou preocupações imediatas, estou vivendo por uma coisa: querer fazer um bom trabalho na promoção deste álbum com os outros membros - apenas sendo saudáveis e nos divertindo fazendo o que queremos, sem nos preocupar com o que os outros pensam. É assim que eu quero fazer as coisas.


Soobin disse recentemente que deve ser divertido viver do jeito que você vive.

BG: Acho que vivo uma vida divertida graças aos outros membros, no entanto. Estou sempre me divertindo e me sentindo forte, mesmo quando estou mental e fisicamente cansado, graças a eles. Posso confiar tanto neles que me faz pensar que teria sido muito difícil se eu fosse um artista solo em vez de parte de um grupo. Eu sinto que somos realmente uma família agora.


Dada a frequência com que você compartilha detalhes específicos de sua vida com sua família quando era criança em Daegu, parece que suas memórias passadas desempenham um papel importante em como você mantém seu nível atual de felicidade.

BG: A música pode ser a única maneira de reviver memórias do passado, você não acha? Posso ouvir uma música que está ligada a uma memória e, não importa o quão mal eu esteja me sentindo, essa memória volta para mim e me sinto um pouco mais feliz. É estranho, mas quando ouço meu cover de “Wonder” agora, todos os meus pensamentos, preocupações e sentimentos daquela época voltam para mim e isso realmente me traz conforto. São músicas calmas e tristes, em vez de animadas, que me fazem sentir que estou sendo alvo de empatia, para que eu possa lentamente deixar de sentir que preciso ser confortado.


Acho que seu pai sabia disso e é por isso que ele fez uma playlist chamada WHEN COOKEY SLEEP.

BG: Eu compartilho uma conta de streaming com meu pai e ele faz playlists para mim de vez em quando. Ele continuamente adiciona músicas às listas de reprodução que ele categoriza, como músicas boas para dormir ou que eu gosto desde pequeno. Ele nunca disse isso diretamente, mas me fez sentir que ele está sempre cuidando de mim sem ter que dizer uma palavra, e que sempre esteve ao meu lado.



Por que você escolhe com tanto cuidado fazer covers de músicas como “Wonder” e “you!” que refletem seus gostos e sentimentos?

BG: A única coisa que me permite preencher uma música inteira com minha voz e me expressar completamente em vídeo é um cover, e é por isso que eu queria me expressar dessa forma. Eu queria mostrar às pessoas que tipo de voz eu tenho e senti que esse gênero mostraria melhor minha voz. Nós fazemos as músicas dos nossos álbuns como um grupo, então temos que cantar de uma forma que se harmonize com a ideia por trás de cada música e com todos os outros membros. Minhas músicas cover são uma leve rebelião contra essa limitação. (risos) Com “Wonder” eu queria mostrar um lado meu que era diferente do eu brilhante que todos conhecem, enquanto “you!” era sobre expressar o quanto sou grato por certas pessoas. Achei que o MOA iria gostar muito se eu pudesse gravar “you!” no Japão, e tive a sorte suficiente de poder filmar em Tóquio.


Eu sinto que você é alguém que sabe o que quer, o que está acontecendo ao seu redor, e se entende muito bem.

BG: Eu reflito muito sobre mim mesmo - como me sinto em um determinado momento e até o que posso fazer se me sentir pessoalmente desapontado com algo relacionado a um álbum que fizemos. Acho que isso é possível porque olho continuamente para trás, para aqueles pensamentos e sentimentos aparentemente insignificantes, em vez de ignorá-los.

O que fez você pensar durante a turnê mundial que você não é “nada sem o MOA”?

BG: Não pude fazer parte de todas as apresentações durante a turnê porque não estava me sentindo bem. Eu realmente revelei meu lado vulnerável ao MOA. Mas eles torceram por mim do mesmo jeito quando voltei ao palco, sorriram conosco quando cantávamos músicas alegres, choraram conosco quando cantávamos músicas tristes, e ver aquilo me encheu de muita força. Eu podia sentir que eles estavam me entendendo, não importa o que estivesse acontecendo comigo, e que eles me amavam. Então, no meio do caminho, quando tive que deixar o palco, pensei em como as pessoas estiveram esperando apenas por aquele dia, e decidi que tinha que pelo menos tentar chegar ao final da apresentação, mesmo que sentisse que havia chegado meu limite e tivesse que descer novamente, e voltei ao palco. Mais importante, eu não queria desistir de mim mesmo e admitir a derrota.


Você também disse que isso apenas o deixou mais certo de por que você faz o trabalho que faz e o fez amá-lo muito mais.

BG: Na verdade, eu estava um pouco mais acostumado ao MOA não estar lá por causa da pandemia que se estendeu por tanto tempo. Passar esse tempo juntos rindo e chorando me fez pensar que não deveria atribuir nenhum significado particular aos últimos três anos em que não pudemos ver MOA. Peguei um avião de papel no último show que dizia: “Eu estava passando por um momento difícil e me sentindo mal, mas estou melhor agora graças a vocês”. Foi muito, muito reconfortante para mim porque era exatamente a mesma coisa que eu sentia. Que eu não sou diferente de ninguém e ainda posso ser uma grande fonte de força para alguém, e que posso obter força de tantas pessoas – eu senti que esse é o sentido de significado que existe entre cantores e fãs. Foi quando essa ideia realmente se solidificou para mim: tenho que me esforçar ainda mais para cantar e dançar para essas pessoas.


Você pode conferir a matéria original aqui.


Fonte: Weverse Magazine


Artigos | por CTXTBR em 10/02/2022



 
 
 

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