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Weverse Magazine: HUENINGKAI em entrevista de comeback do "The Name Chapter: TEMPTATION"

Atualizado: 10 de fev. de 2023

Confira a tradução:


HUENINGKAI: “Quando eu gosto de alguma coisa, eu acabo gostando disso por muito tempo”


Entrevista de comeback do “The Name Chapter: TEMPTATION" do TOMORROW X TOGETHER


Huening Kai ouviu atentamente a cada pergunta com suas mãos cuidadosamente posicionadas como se estivesse orando. Ele sempre acenava com a cabeça conforme ouvia elas (as perguntas), esperando acabar cada uma das palavras antes de responder. Ele sabe que precisa esperar para que ele possa absorver tudo completamente. O Huening Kai sempre esperou assim, e ele está esperando agora também – para que as raízes se apeguem, mais firmemente e profundamente.



Você gostou do ensaio fotográfico?

HK: Eu gosto da Weverse Magazine porque parece novo e refrescante toda vez que fazemos um ensaio. Como no ano passado – nós estávamos conectados pelas mãos. Eu gostei como dessa vez o ensaio capturou a atmosfera sonhadora da Terra do Nunca.


É inverno, a sua estação favorita. O que você tem feito nesse inverno?

HK: Eu passei o Natal e o Ano Novo com a minha família, o que foi ótimo. Eu fiz pequenos bolos com as minhas irmãs. Eu comi tteokguk no Ano Novo, então eu estou um ano mais velho agora (risos). Eu geralmente acordo às 7h ou 8h e saio para correr. Eu gosto do ar da manhã no inverno e eu não sinto o frio. Eu sou uma “pessoa da manhã”, então eu geralmente tomo banho assim que chego e durmo, mesmo se trabalhamos até tarde.


Você fez uma Live no Weverse com os outros membros no Natal. Você deu uma pedra pet de Amigo Secreto, né?

HK: Eu escolhi isso porque eu já tenho uma pedra pet e eu queria que outro membro tivesse um também, e aí eu sorteei o Beomgyu. Meu pet pedra também foi um presente. Eles são mais fofos do que você imagina – você pode desenhar rostos neles. Eu ainda tenho ele – Lionel Mbappé. Ele está fazendo um ensaio fotográfico agora, então ele vai ser uma estrela logo (risos).


Soa que você fez várias coisas pequenas por diversão (risos). Você devia estar muito ocupado se preparando para as apresentações que final de ano.

HK: Era para termos férias entre uma coisa e outra, mas todos nós recusamos e ao invés disso nós ensaiamos a coreografia. Nós realmente queríamos fazer um bom trabalho, então nós tentamos aumentar a frequência dos ensaios. Você sempre vai se sentir nervoso antes de subir no palco se você não ensaiar o bastante. Faz você ficar ansioso. Nós decidimos ensaiar mais porque nós queríamos estar tranquilos quando subirmos no palco. Nós fizemos uma apresentação de alta qualidade, então eu fiquei satisfeito com o resultado. Eu acho particularmente incrível que o dance break que fizemos no MMA conseguiu conter a história completa em apenas 5 minutos.


O começo do The Name Chapter foi no MMA.

HK:  Eu realmente acho que esse novo álbum é o nosso ápice conceitual. Ele trata do tema da Terra do Nunca, então faz uma conexão com Peter Pan também. Eu sinto que a Terra do Nunca seria como na versão Nightmare das fotos conceituais: parece um bom lugar inicialmente, mas então você percebe que tem algo assombroso sobre ele. É como um vídeo game: Eu gosto de jogos, e quando eu me divirto jogando e passando tempo com outras pessoas no mundo dos jogos, eu sinto que eu quero ficar lá. Mas é um mundo virtual e não é real. Existem coisas que eu preciso fazer no mundo real, então eu vou aproveitar o que eu puder e depois voltar e focar no meu trabalho. Eu me senti muito feliz no ensaio da versão Nightmare, na verdade. Eu gostei de deitar no chão macio e gostoso com todas aquelas pelúcias fofas ao meu redor (risos).


Como você interpretou a mensagem por trás do conceito?

HK: É sobre decidir sair e escapar da Terra do Nunca, mesmo frente às tentações do demônio. A história dessa tentação começa com “Devil by the Window”. É como dizer: “Vamos trilhar nosso próprio caminho” quero dizer, eu acho que é assim que crescemos no final. Apesar de você ser adulto por fora, as vezes você ainda é tentado a voltar pra sua infância. Às vezes quando eu estou “empacado”, eu penso sobre como eu quero voltar para uma época em que eu só me divertia, ia para casa comer e estudava. Mas eu sou o tipo de pessoa que, se algo ruim acontece, eu posso ficar um pouco emburrado no dia, mas eu vou dormir e acordo perfeitamente bem (risos). Os outros membros dizem que isso é uma qualidade minha, o que eu acho que é um bom traço de personalidade para um idol ter (risos).


O que você fez para tentar expressar ser tentado pelo “Demônio na janela”?

HK: Eu tentei cantar com o máximo de ar possível para dar esse sentimento do sussurro do demônio. Para comparar com outro artista: Billie Eilish. Eu me divirto tanto dançando ela (Devil by the Window) porque a música e a dança se encaixam perfeitamente no conceito. Eu atualmente estou tentando fazer expressões faciais que eu nunca fiz antes. Eu vou tentar olhar os MOAs com um olhar doce quando estiver no palco.


A ideia de tentação perdura em “Sugar Rush Ride”.

HK: Não foi fácil capturar isso primeiramente. Também é sobre tentação, mas tem uma qualidade diferente de “Devil by the Window”, então eu tentei não colocar tanto ar e cantar com um pouco de força. E é difícil ficar sincronizado naquela dança, porque ela só flui sem um ponto claro de ênfase. Então eu tenho muitas preocupações, mas eu vou conseguir fazer funcionar de alguma forma. Eu acho que nada me faria tão feliz quanto fazer uma apresentação perfeita pra aquela música. 


Crescer musicalmente é uma outra parte de querer se provar como grupo? Você instituiu um novo objetivo esse ano, de aumentar a quantidade de músicas e letras que você escreve.

HK: Eu acho que eu ainda vou querer aumentar a minha proporção mesmo depois de 10 ou 20 anos. Eu não tenho muito tempo pra trabalhar nisso, obviamente, mas já que somos nós quem estão cantando e dançando, eu sempre penso que seria legal ter mais das nossas palavras nos álbuns.


Você não conseguiu alcançar todos os seus objetivos no ano passado, mas você conseguiu o mais importante de todos: ver o MOA.

HK: A pandemia nos manteve separados por muito tempo. Nós devíamos ter conseguido isso mais cedo e eu pensei que era incrível que de alguma forma eles conseguiram segurar por 3 anos inteiros. Eu me senti muito grato e culpado. É muito importante para nós ver o MOA e receber a energia deles também. Foi só quando vimos eles que eu realmente me senti como um cantor de verdade.


Você disse em uma entrevista para a Weverse Magazine em 2020 que quando você finalmente encontrasse eles, você gostaria que gritar a saudação do grupo o mais alto possível, dançar como nunca antes e cantar “Sweat” no final.

HK: Na mosca! Eu acho que deu tudo certo no final. Para mim, o final é a parte mais memorável dos shows. Eu já estava ficando sem energia naquela altura, mas essa parte foi tão empolgante e divertida, e nós pudemos ver o MOA bem de pertinho e pessoalmente. Eu na verdade lembro de estar claramente exausto no final da apresentação no começo da turnê, mas depois de fazer isso por um tempo, eu acostumei. É como fazer ‘cardio’. É difícil no começo, mas depois que você fica mais forte você consegue fazer mais rápido e correr mais. É mais ou menos a mesma coisa no palco. Estar tão energizado e depois fazer “Sweat”, que é a última música de verdade, é sempre comovente. O MOA sempre prepara alguma coisa também, então é novo toda vez.


Vocês cantaram “Our Summer” como uma música adicional no final em Manila, a última parada da turnê.

HK: Foi uma pena fazer a turnê no verão e não ter “Our Summer” na setlist, então foi um presente final espontâneo (risos). A turnê me permitiu experienciar todo tipo de coisas e me desenvolver ainda mais. Vamos fazer outra turnê nessa primavera. Nós tentamos sair de novo o mais rápido possível, assim como nós prometemos! Nós vamos sair de novo logo porque queremos muito ver o MOA. Tem uma setlist incrível esperando, aguardem por isso.


O seu relacionamento com o MOA mudou com o passar do tempo?

HK: Eu acho que nós nos aproximamos ainda mais durante a pandemia. Nos fez sentir saudade um do outro ainda mais. Minha autoestima melhorou durante a turnê, graças ao MOA, e eu fiquei tão empolgado e grato todas as vezes que eu vi eles. Bom, claro! Eu fico mais feliz quando estou no palco dançando para o MOA (risos).


O que mais te faz feliz ultimamente? Seja grande ou pequeno.

HK: Sorvete de iogurte? Ultimamente eu como sorvete tarde da noite ou alguma outra coisa doce. Eu fico mais feliz quando eu estou comendo sobremesa. Esqueça o prato principal - Eu sou do time sobremesa (risos).


Isso me lembra de quando você disse: “Eu vivo a vida me sentindo muito satisfeito todos os dias. Todos os dias são 5 estrelas, e se eu me sentir um pouco triste, (a pontuação) é só um pouco mais baixa”.

HK: Quando eu me sinto um pouco triste, tudo que eu preciso fazer é comer alguma coisa doce e eu já estou ‘pronto pra ação’! Eu geralmente estou melhor depois de dormir, mesmo se eu tive um dia difícil, então é difícil não ter um dia 5 estrelas. zen – tipo, sem pensar, mente vazia, o máximo que eu posso, calmamente e com positividade (risos).


Moletons, bichos de pelúcia e anime ainda te deixam tão feliz quanto antes?

HK: É claro. Essa ainda são as minhas coisas favoritas na vida e nada sobre isso mudou.


Qual é o seu segredo para se apegar a isso por tanto tempo?

HK: Eu acho que é só a minha natureza. Se eu gosto de alguma coisa, eu acabo gostando dela por muito tempo. Meus sentimentos não diminuem tão facilmente. Acho que você pode dizer que o meu amor por eles sempre foi grande.


Já teve algum momento em que você acabou gostando de alguma coisa depois, independente da sua primeira impressão?

HK: Se falando de música, eu diria que “Good Boy Gone Bad”. Eu gosto de todas as músicas dos nosso álbuns, mas eu acho que ter uma título boa todas as vezes é a nossa especialidade. Pra ser sincero, quando eu ouvi “Good Boy Gone Bad” pela primeira vez, eu senti que de repente tinha algo diferente e não era o meu estilo, então eu tive dificuldade pra aceitar ela. Mas depois de apresentar ela no palco, eu senti a empolgação e me diverti com ela. Eu me acostumei com ela e percebi que as pessoas que gostam dela, provavelmente realmente gostam dela.


Quando o assunto é o TOMORROW X TOGETHER, vocês conseguem transcender os gostos de vocês. De onde vem o afeto de vocês pelo grupo?

HK: Dos outros membros, é claro. Se subimos no palco nos sentindo resolvidos de antemão, eu realmente consigo sentir a diferença na nossa apresentação. Faz eu me sentir muito entusiasmado quando gritamos: “Fighting!” juntos e vamos. Eles são pessoas acaloradas e ambiciosas e eu acho que fazer isso com eles me deixa pronto para continuar seguindo em frente e aceitando desafios. Você realmente não consegue escalar mais alto e mais alto se você ficar fugindo. Eu acho que ser um idol é aceitar algumas coisas até certo ponto e eu acho que é importante eu ser ativo. Quando o Taehyun disse: “Nós escolhemos esse trabalho, então nós temos que tentar chegar até o topo de qualquer forma, você não acha?” eu pensei: “Uau, ele está absolutamente certo”. Nós temos que continuar seguindo até o fim.


Você mencionou que o Taehyun influenciou a mudança no seu MBTI de ENFP para ISTP.

HK: Eu escuto muito os pensamentos dele já que somos colegas de quarto, então eu acho que eu naturalmente acabo o entendendo. Acho que foi assim que nós dois acabamos sendo T (risos). Existem momentos em que é bom olhar racionalmente para as coisas e eu costumava ser um F, então eu acho que o meu ponto forte é que eu consigo entender ambos os lados. É bem incrível o quanto eu mudei completamente de ENFP. Eu era muito emocional quando eu era trainee. Eu até chorava muito na época, mas eu me tornei mais racional depois do debut.


O que fez a sua personalidade mudar?

HK: Eu acho que ficar tão ocupado na minha época de trainee e no começo do debut realmente atrapalhou a minha capacidade de expressar emoções. Eu pensei em desistir no começo da vida de trainee porque era tão difícil às vezes, mas depois de alguns anos eu aprendi a aceitar. Então às vezes, quando estou passando por dificuldades, eu me sinto mal de contar isso para os outros membros. Nós estamos todos trabalhando juntos e todos temos momentos difíceis e eu não quero passar os meus problemas para eles.


Quando você diz que: “Sendo o membro mais novo, eu quero ser uma presença reconfortante” para os outros, isso nasceu do mesmo sentimento?

HK:  Eu ainda não era “crescido” quando eu era trainee e eu era tão infantil (risos), então eu não acho que eu realmente ganhei muito a confiança dos membros. Mesmo depois que debutamos, eu pensava sobre como eu ainda queria ganhar a confiança deles. Mas agora que estamos morando embaixo do mesmo teto juntos, nós somos como uma família. Eu tenho acordado com a cara do Yeonjun bem na frente da minha desde quando éramos trainees (risos). Agora, mesmo se um de nós sente que quer desistir, os outros quatro mantém o barco em curso e se ajudam mutuamente. 


Você sempre enfatiza o quanto é importante conquistar coisas juntos.

HK: Somos um time e é importante que estejamos todos fazendo um bom trabalho juntos. É assim que mostramos o TOMORROW X TOGETHER de verdade. Se mesmo um de nós não estiver dando tudo de si, não é o TOMORROW X TOGETHER, eu acho que não. Eu também nos imagino no futuro juntos, chegando ao topo da forma que os membros do BTS chegaram. E eu espero que os nossos membros sejam felizes depois disso. Honestamente, eu acho que a felicidade deles é a prioridade máxima. Eu só quero que eles sejam felizes, porque eu sei o quanto eles se esforçam.


Em live no Weverse, o Taehyun disse: “Você quer plantar uma árvore na primavera?” e você respondeu: “Eu acho que eu vou ficar um pouco triste vendo ela crescer. Se 20 anos se passarem e eu ver que ela cresceu, eu acho que vou ficar orgulhoso. Orgulhoso, mas sentimental”. O que fez você se sentir assim?

HK: Acho que é porque eu ia sentir a passagem do tempo. Eu sinto que eu ainda sou um artista bastante novo, e se eu ver aquela árvore crescendo, eu pensaria: “Uau, já faz tanto tempo? O tempo realmente voa”.


Você disse que ficou triste quando o Ash virou um campeão também.

HK: Eu já estava mostrando meu ‘eu’ quando era criança (risos), e eu gosto do anime desde quando era criança, então eu fiquei triste de ouvir que alguém com quem eu passei tanto tempo iria se aposentar. Eu pesquisei e o Ash e o Conan são os dois personagens principais com mais anos (de exibição). Se o personagem principal mudava em outros programas, em Pokémon sempre foi o Ash. No contexto da história, o destino de todos que se tornam campeões é se aposentar de alguma forma. Eu já sabia que iria acabar assim, mas eu ainda assim fiquei muito triste. É exatamente como eu me sentiria vendo a árvore se nós plantássemos – Sentimental e comovido.


Pelo menos o Ash deve estar feliz (risos).

HK: Porque ele se tornou o melhor de todos. Agora podemos alcançar o topo, assim como o Ash fez.


Você pode conferir a matéria original aqui.


Fonte: Weverse Magazine


Artigos | por CTXTBR em 08/02/2022



 
 
 

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