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Weverse Magazine: SOOBIN em entrevista de comeback do "The Name Chapter: TEMPTATION"

Atualizado: 9 de fev. de 2023

Confira a tradução:


SOOBIN: “Eu acho que existe um certo tipo de amor que só existe entre um cantor e seus fãs”


Entrevista de comeback do “The Name Chapter: TEMPTATION" do TOMORROW X TOGETHER


Soobin foi discreto com as palavras expressando a gratidão dele por seus amados enquanto relembrava dos momentos que passou com eles. A palavra que ele escolhe depois de pensar muito – amor – foi cheia de sinceridade. Compartilhar a sua confiança e auto afirmação para as pessoas que fazem ele ser melhor: essa é a linguagem do amor “aconchegante” e carinhosa dele.


Você visitou o seu dentista da infância, apesar da sua agenda cheia. Você também voltou para sua escola antiga e cumprimentou os professores no outono.

SB: As pessoas que eu visitei eram todas pessoas a quem eu prometi que voltaria pra visitar quando eu era trainee. A minha escola no Ensino Médio era bem rígida, então era difícil sair mais cedo, mas o professor da minha sala me considerava muito e me ajudava muito com as tarefas e a limpeza. Ele também disse muito aos outros professores: “Peguem leve com o Soobin”. Eu era tão grato que eu disse pra ele: “Se eu debutar e der tudo certo, eu vou voltar e te deixar orgulhoso. Então você vai poder se gabar para as crianças da sala também” (risos). Então eu volto pra visitar todo ano, mas esse ano ele disse que vai se aposentar. Eu realmente queria voltar pra lá como uma superestrela, mas isso ainda não aconteceu (risos), mas ele disse que essa seria a última chance, então eu fui e cumprimentei os alunos dele também. Eu era ocupado quando era trainee, então o meu dentista ia para o trabalho uma hora mais cedo para me atender antes de abrir. Eu queria recompensar as pessoas que se esforçaram por mim.


Penso que você teve tempo, no ano passado, de pensar sobre todas as pessoas na sua vida. Você também acabou vendo seus fãs durante a turnê mundial.

SB: Eu não parava de dizer para os MOAs: “Obrigado por esperarem tanto”. A razão pela qual eu dizia isso é porque se o show começava às 19h, nós tínhamos que estar no lugar pra ensaiar às 9h e eles já estavam esperando por nós desde cedo. Além da turnê, eles chagaram oito ou nove horas antes da nossa apresentação no Lollapalooza para encher as fileiras da frente, torcer por nós e levantar a nossa moral. Quando eu vi que os MOAs estavam lá cedo enchendo as primeiras quatro, cinco fileiras da frente, eu realmente pensei: “Isso é algo ainda maior do que amor”. Eu sempre fui grato, mas eu acho que eu senti isso ainda mais durante a turnê, no Lollapalooza e no Summer Sonic.


Você deve ter visto claramente o amor dos MOAs bem na sua frente em todas as apresentações.

SB: Sim. Descer para a plateia durante a turnê e cantar “Thursday’s Child Has Far To Go” foi o mais feliz que eu já fiquei cantando em um show. Ver os rostos dos fãs em êxtase bem na minha frente me fez sentir como se eu fosse uma pessoa boa e incrível (risos). Eu não estava feliz porque eu estava cantando e dançando, mas sim porque eu pude ver quão feliz os MOAs ficaram me vendo cantar e dançar.


Você deve ter ficado feliz que você pôde ver eles nas apresentações de final de ano também. Você costumava ficar nervoso por causa desses shows, mas você disse que estava empolgado dessa vez.

SB: Eu senti que eu não teria arrependimentos e me sentiria aliviado mesmo se eu cometesse um erro dessa vez, porque nós nos esforçamos muito pelas performances do final do ano. Eu pensei que isso era o máximo de melhor que eu podia fazer. Quando eu assisto as apresentações de final de ano dos anos anteriores, eu vejo muitos lugares onde eu poderia melhorar, mas vendo os vídeos dos ensaios esse ano, eu acho que eu estava mais confiante, porque foi a coisa mais maneira que nós já fizemos.


Essa confiança transpareceu na forma que você lidou com situações inesperadas conforme elas foram surgindo. Mesmo quando você não conseguiu amarrar a venda durante e apresentação do MAMA, você achou uma nova e ótima solução.

SB: A venda era um dos pontos altos dessa coreografia e eu nunca tive problemas para amarrar ela durante os ensaios. Eu ensaiei e ensaiei, mas quando chegou na hora, de repente não funcionou. Eu fiquei tão preocupado que o nosso ponto alto seria estragado por minha causa, então eu mordi a venda e continuei dançando sem nem perceber, e não foi como se eu tivesse decidido isso na hora “Eu devia morder isso”. Eu só me desesperei e pensei que era melhor eu fazer alguma coisa. Eu me senti mal e pedi desculpas, porque eu cometi um erro no palco, mas a resposta imediata foi boa e todos estavam aplaudindo quando voltamos para o camarim, então eu fiquei aliviado que ficou bom.


Parece que o MAMA desse ano foi uma experiência inesquecível pra você por uma série de razões. Você também conseguiu ver o KARA se apresentando, e elas foram a sua inspiração para se tornar um cantor quando era mais novo.

SB: Eu nunca pensei que conseguiria ver elas se apresentando de novo, então eu quase chorei. Eu fiquei tão feliz vendo o quanto elas pareciam gostar de estarem de volta no palco. Elas foram parte da razão de porquê eu gostava de K-pop e sonhei em ser um cantor quando era criança. E eu aprendi muito sobre o pensamento delas enquanto assistia todas as aparições delas em programas de variedade. Eu pensei que elas eram um grupo forte e sólido e elas me influenciaram de várias formas, mas eu acho que eu gosto ainda mais delas agora que eu faço a mesma coisa que elas.

Você nunca antes explicitamente revelou ser um fã. O que fez você se abrir dessa vez sobre ser um fã e como você se sente?

SB: Eu pensei que as membros do KARA podiam ficar desconfortáveis se eu falasse delas. Eu tenho memórias tão boas delas, mas eu pensei que poderia ser um pouco rude e poderia ser esquisito para elas se o nome delas fosse colocado por aí por minha causa, então eu evitei de dizer qualquer coisa. Mas eu queria ajudar elas agora que elas fizeram um comeback, mesmo se for só uma pequena ajuda, falando delas uma vez para promovê-las (risos). Foi um pouco difícil não falar delas até agora (risos).


Ter sido um fã no passado te ajuda a entender como os seus fãs se sentem?

SB: Eu acho que ajuda muito. Eu acho que existe um certo tipo de amor que só existe entre cantores e seus fãs – um que não acontece entre amigos ou namorados. Eles existem um para o outro e querem que sejam felizes mutuamente e desejam coisas boas para o outro ao invés deles mesmos. Parece que só existe entre fãs e cantores. Na verdade, como cantor, sempre que os fãs vinham para um fansign com uma carta na mão e diziam: “Eu vou fazer um evento de aniversário no café pra você”, eu dizia: “Eu acho que a sua mão vai ficar cansada se escrever cartas sempre que você vem. Eu sou grato que você invista seu tempo em mim, mas eu espero que você não gaste o seu dinheiro”. Mas agora eu penso que eu devia ser grato e aceitar tudo o que eles fazem, seja escrever cartas ou celebrar eventos, e eu acho que eu os entendo melhor agora também. Eu sou o tipo de pessoa que coloca a felicidade dos meus fãs na frente da minha incondicionalmente, mas os fãs também colocam a minha felicidade em primeiro lugar e sentindo isso de novo, eu percebo que é uma relação extremamente especial.

Você disse em uma live no Weverse, que você fez no seu aniversário, que você estava se divertindo se preparando para o comeback.

SB: Eu me senti assim porque eu me orgulho tanto do meu trabalho agora. Eu nunca costumei gostar de mim, para ser sincero. Eu só me sentia dolorosamente insuficiente como pessoa e no ano passado, particularmente, eu questionei se eu era bom o bastante para ser um cantor e comecei a ter dúvidas sobre a minha profissão. Mas encontrar os fãs fez eu me ver como um cantor que pode ser uma boa influência e fazer eles se sentirem bem, e isso me deixou orgulhoso, incrível e completo (risos). Mudou para esse tipo de sentimento. Então eu só quero fazer o comeback o mais rápido possível para eu poder mostrar isso para os fãs.


Por que você se questionou se você “servia” para ser um cantor no ano passado?

SB: Na época em que saímos na turnê, fazia tanto tempo que eu estive perto de tantas pessoas em um lugar grande. Eu não sei se “tímido” é o termo certo para usar. Eu sou um cantor, então eu subo (no palco) e canto e danço na frente de muitas pessoas, mas eu comecei a pensar: “Se eu tenho dificuldade de fazer isso, como eu posso continuar sendo um cantor? Talvez eu não sirva para ser um cantor, afinal de contas”. Mas ano passado na verdade foi a minha primeira turnê, e foi a primeira vez que eu fiquei circundado por tantas pessoas em um lugar tão grande depois de muito tempo, que eu acho que alguma coisa sobre isso tudo fez eu me sentir desconfortável. Eu tenho confiança de que eu vou me divertir muito na nossa próxima turnê. Eu acho que de hoje em diante eu nunca mais vou duvidar do meu trabalho como cantor – Vou ter só orgulho (risos). Eu vou ser uma pessoa melhor esse ano do que eu fui ano passado, e uma pessoa ainda melhor no ano que vem.

Você experimentou muitas coisas novas no ano passado. Você diria que você está assumindo um novo desafio com o conceito por trás desse último álbum? Como foi trabalhar nele?

SB: A música nova é um pouco difícil de novo (risos). Nós revelamos que o conceito para o novo álbum seria “revigorante e sensual”, e depois de revelarmos, os fãs pareceram mais empolgados para a parte do “revigorante”. Então nós, os membros, conversamos muito sobre as partes ou trechos que iriam capturar melhor essa qualidade revigorante na apresentação. Enquanto ensaiávamos, nós chegávamos nas partes que pareciam capturar bem isso, e nós dizíamos: “Vamos fazer isso com um sorriso mais largo nos rostos”.


As fotos conceituais da versão Daydream realmente capturam bem esses sorrisos largos. Você disse que eram suas favoritas.

SB: Quando estávamos fotografando a versão Daydream, eles me disseram que eu ‘estou me divertindo na Terra do Nunca’ e para eu usar uma expressão sonhadora no rosto. Eu imaginei a Terra do Nunca como esse lugar feliz, alegre e inocente, cheio de sorrisos, então eu queria parecer com uma criancinha muito feliz nas fotos e ativamente tentei passar cada segundo sorrindo largamente.


Você também escolheu “Farewell, Neverland”, com temática de Terra do Nunca, como sua música favorita.

SB: Eu realmente amo essa música, então eu queria particularmente cantar ela bem. E já que eu gosto tanto dela, foi nela que eu fiz a maior quantidade de cortes e edições. É uma música difícil, então ensaiar ela foi um pouco difícil, mas depois que tudo estava pronto e eu ouvi ela, acabou ficando muito boa (risos). E com músicas como “Devil by the Window’ e “Sugar Rush Ride”, têm ideias de tentação e demônio, então eu usei a minha voz muito, de formas que eu nunca usei antes na vida, para cantar as músicas em um estilo completamente diferente. Foi um pouco desafiador em alguns momentos (risos), mas eu me esforcei muito e eu acho que eu capturei bem a ideia de tentação.

Definitivamente existe uma nuance de tentação. Eu acho, que apesar dessas tentações, às vezes existem coisas nas quais você tem que se apegar. Similar às palavras ditas no vídeo da logo: “É tão doce, mas eu devo encontrar meu nome”. Como um membro do TXT, tem algo em que você quer se apegar?

SB: Eu já disse isso várias vezes desde o debut, mas eu quero me apegar ao nome do TOMORROW X TOGETHER. Eu espero que o nome continue puro mesmo depois de muito tempo. Mesmo quando chegar o nosso aniversário de 15 ou 20 anos, eu quero me certificar de que o nome continue com sua imagem pura, então quando as pessoas falarem do nosso nome, eles vão pensar: “Aqueles caras se esforçaram bastante. Eles são um grupo incrível”.


Considerando os seus membros, eu acho que vocês não terão nenhum problema em se apegar ao significado do nome. A o que você, no seu cotidiano, quer se apegar – Quer ter certeza de que você não vai perder conforme o passar do tempo?

SB: Eu quero ser circundado de pessoas boas, assim como eu sou agora, por muito, muito tempo. Eu sei julgar muito bem o caráter (risos) e os outros membros, meus amigos, e toda a equipe – absolutamente todos eles são pessoas ótimas. Eu sinto que eu estou vivendo uma vida abençoada com todas essas pessoas boas ao meu redor.


Você provavelmente tem tantas pessoas boas ao seu redor porque você é uma boa pessoa.

SB: Sim! (risos) Isso faz parte também. Definitivamente existe alguma influência aí (risos).


Me faz lembrar de quando você disse no Weverse: “Eu espero que vocês olhem o Choi Soobin da vida real. Honestamente, quando eu olho pra mim, até eu penso que eu sou uma pessoa boa” (risos).

SB: Na verdade eu acho que o Soobin cantor de K-pop tem muito defeitos, mas o Soobin da vida real é uma ótima pessoa. Soa estranho vindo de mim (risos), mas quanto mais você o conhece, mais você percebe que ele é um cara legal. E eu ouvi muitas coisas boas das pessoas ao meu redor no ano passado. Alguém me disse: “Eu me sinto muito confortável perto de você. Eu realmente me abro perto de você”. Meus amigos disseram: “Eu sou muito sortudo de ter você como amigo”. Quando eu ouvi isso, me fez pensar que eu posso realmente ser uma pessoa bem decente.


Você ganha confiança das pessoas importantes na sua vida dessa forma.

SB: Exatamente. Se você pensar assim, eu estou descobrindo a minha identidade, passo a passo, e quanto mais eu aprendo sobre mim no processo, mais eu sinto que eu sou uma pessoa forte emocionalmente – não só uma pessoa forte, mas uma pessoa forte com uma mente boa. E os MOAs estão sempre me ajudando e me tornar essa pessoa boa. Pode soar clichê a essa altura, porque eu digo isso pra eles com tanta frequência, e eu não quero diminuir o poder disso usando demais (risos), mas “obrigado” realmente é a melhor coisa que eu posso dizer, eu acho. Eu não digo isso levianamente – eu estou sendo completamente sincero. Eu sou muito grato.



Você pode conferir a matéria original aqui.


Fonte: Weverse Magazine


Artigos | por CTXTBR em 07/02/2022



 
 
 

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