top of page

Weverse Magazine: TAEHYUN em entrevista de comeback do "The Name Chapter: TEMPTATION"

Atualizado: 10 de fev. de 2023

Confira a tradução:


TAEHYUN: “Eu acho que assim que você sente a presença dos seus fãs, é impossível não se esforçar”


Entrevista de comeback do “The Name Chapter: TEMPTATION" do TOMORROW X TOGETHER


Afeto, um senso de propósito, MOA, os membros – Essas são as coisas que mantém o Taehyun seguindo em frente sem se cansar por um caminho sem fim.



Eu vi a foto da “Iluminação interna” que você postou no Weverse. Parece que você está malhando muito (risos).

TH: Existem alguns lugares onde você consegue ver o progresso mais rápido do que você imagina, mas esse é um dos benefícios de malhar. Eu continuo fazendo porque eu sinto um senso de responsabilidade em me tornar um modelo perfeito pra quando eu faço comerciais ou outros ensaios fotográficos, então é um hábito agora. Agora, eu danço e canto tanto que é uma forma de ‘cardio’ insano, então eu só malho o suficiente pra compensar a perda muscular.


Você também malha com os seus parças da Eonbuk.

TH: Eles vieram pra Yongsan me encontrar ontem. Só alguns de nós seis éramos próximos no começo. Começou com talvez uns 3 de nós no 2º ano do Ensino Médio nos chamando de Parças da Eonbuk e nós adicionamos mais e mais pessoas, até que acabamos sendo 6. Isso foi quando eu debutei e meus amigos estavam se preparando para o vestibular. Nós aprendemos a depender uns dos outros durante esse período porque foi a época mais difícil das nossas vidas. Eles me conhecem desde antes de eu ingressar nessa carreira, e quando eu era trainee, e depois quando eu virei um artista. Eles entendem e respeitam todos os aspectos sobre mim.


A maioria dos parças da Eonbuk nasceram em 2002, então as pessoas devem mencionar muito a Copa do Mundo de 2022 pra vocês. O que você achou da Copa do Mundo no Qatar?

TH: Eu amei que a Coreia chegou às oitavas de final e eu aplaudi os outros times asiáticos por jogarem muito bem também. Eu assisti às finais com os Parças da Eonbuk e estávamos torcendo pelo Messi. Vendo a França e a Argentina se enfrentarem na final e depois a Argentina ganhar foi muito...(risos). Teria muita falação se tivesse um programa de TV com essa história. 


Você também escreveu uma análise de cada jogo no Weverse.

TH: O Weverse é divertido e eu tenho o hábito que aparecer por lá, e eu apareço por lá ainda mais porque eu acho que é saudável ter um relacionamento recíproco com os MOAs.



Eu consigo ver que você é dedicado pela forma como você diz que você “aparece” no Weverse. Você também postou lá uma versão demo da música que você escreveu, chamada “Ring”.

TH: Depois de assistir ao filme “We Made a Beautiful Bouquet”, eu consegue realmente compreender a letra, tipo “Um dia nos encontramos e nos amamos assim” e, “Provavelmente porque a realidade entrou entre nós dois”. O filme é sobre como o amor é um belo buquê no começo, mas ele eventualmente murcha – e não tem nada sonhador sobre isso. Eu pensei que provavelmente muitos casais se separam por razões realistas e inevitáveis e eu escrevi isso na letra. Eu na verdade acredito que o amor que todo mundo tem basicamente era pra acontecer (risos). É por isso que a versão demo é uma música de amor. O álbum era sobre términos, então a música foi reimaginada como uma música de término.


Você escreveu a letra em japonês?

TH: Eu escrevo as partes que eu consigo em japonês e passo elas para o meu professor de japonês olhar. Eu digo algo do tipo: “Eu vou usar essa letra. Algo nela soa estranho?”


Como você é tão bom em inglês e em japonês?

TH: Bom, eu sou um fã de esportes e de música, então eu acho que eu fiquei melhor assistindo entrevistas dos atletas e artistas. E eu sou bom na minha língua materna! (risos) eu acho que você tem que ser bom na sua primeira língua para ficar bom em uma segunda. Eu acho que eu tenho uma vantagem nisso porque eu amo falar até em coreano. Eu me esforço bastante porque eu quero falar usando as minhas próprias palavras.


Você cantou na Indonésia e nas Filipinas na língua local deles durante a turnê.

TH: Apesar de os MOAs internacionais não conseguirem nos ver na Coreia, a não ser que façamos uma turnê, eles ainda assim demostram tanto amor por nós, então eu queria dar algo especial para eles. Eu pensei que, mesmo que eu não possa visitar eles com frequência, nossa sinceridade transpareceria mais se cantássemos nas línguas desses países.



Vocês estavam se preparando para as apresentações de final de ano mesmo enquanto estavam em turnê. Como foi isso?

TH: Eu fiquei de quarentena na Coreia por causa da COVID-19 enquanto os outros membros foram para o Chile, então eu ensaiei a coreografia sozinho primeiro antes de me juntar ao grupo, e depois nós alugamos um estúdio enquanto estávamos nos Estados Unidos. Nós sempre começávamos cedo e acabávamos tarde para que pudéssemos ter mais tempo para ensaiar. Eu fiquei preocupado se nós conseguiríamos fazer um bom trabalho considerando o quão difícil a primeira versão da coreografia parecia e quão pouco tempo nós tínhamos, mas nós desistimos das nossas férias e ensaiamos muito, e lentamente tudo começou a dar certo. Então quando a apresentação terminou, eu pensei sobre como sempre pareceu que não seria bom, mas no final foi, e também quão orgulhoso e sortudo eu me senti de ter os outros membros. Mas por um outro lado, eu me pergunto se eles continuam nos dando coisas difíceis para fazer porque nós conseguimos fazer todas as vezes (risos).


Não foi difícil ensaiar?

TH: Eu estava desesperado. Eu me senti mal porque todos aqueles MOAs estavam esperando por nós desde quando lançamos o álbum no começo de 2022 e eu estava desesperado por uma oportunidade de mostrar que somos diferentes agora e conseguimos fazer uma boa apresentação.


O que exatamente você quis mostrar para eles?

TH: Que nós conseguimos preencher o palco, só nós cinco. Que ainda somos bons independente de quem está no centro. Que somos bons nos apresentando ao vivo.


E sobre a sua personalidade?

TH: Fazer as coisas da forma que eu fui ensinado, propriamente, é tanto a minha força quanto a minha fraqueza. Eu sou muito acostumado a fazer coreografias em grupo, mas eu acho que eu ainda preciso estudar mais e melhorar minha habilidade para quando eu tenho que fazer uma parte sozinho. Então eu pensei que eu precisava aumentar o nível da minha qualidade para estar no mesmo nível que alguém como o Yeonjun, que tem um talento natural. Eu pensei que iria deixar ele mais tranquilo. Recentemente, o Yeonjun fez “Lonely Boy (The tattoo on my ring finger)” e nós quatro fizemos a dança, e quando tudo acabou, o Yeonjun disse que desde o começo ele nunca se preocupou conosco – que quando ele nos viu dançando ele pensou que estávamos descolados e que tudo daria certo. Depois ele disse que não falou que estávamos indo bem quando estávamos ensaiando porque ele pensou que seria melhor se ele não dissesse nada. Eu pensei que nós conseguimos aliviar um pouco o fardo dele porque ele pelo menos conseguiu descansar um pouco enquanto apresentávamos. 


É verdade que você pessoalmente foi falar com os membros do BTS pedindo conselhos quando vocês fizeram um cover de “DNA” no 2022 SBS Gayo Daejeon?

TH: Eu tenho conversado com o Hobi já faz algum tempo, e a melhor parte de ser da mesma empresa com pessoas daquele nível é que você pode pedir conselhos pra eles. Eu peguei cada um deles e perguntei sobre “DNA” e todos eles surpreendentemente disseram a mesma coisa: “Tentem relaxar um pouco e vocês parecerão mais descolados”. Então eu passei isso para os outros membros também. Mas é uma música do BTS e quando todas aquelas pessoas estão te assistindo, não é tão fácil de relaxar quanto você pensa (risos).


Por que você coloca tudo de si em cada performance?

TH: Haverá pessoas que são apaixonadas e pessoas que não são, não importa em que campo você esteja. Decidimos desde o início levar isso a sério. Todos nós concordamos que as pessoas seriam capazes de entender isso se pudessem ver como somos cheios de garra. Estou nesse campo há anos e as pessoas que trabalham duro realmente se destacam. Então dissemos que seríamos esse tipo de pessoa, não importa quantos anos estivéssemos nisso, e nos apegaríamos à nossa coragem.



Você revelou um pouco de “Sugar Rush Ride” no Melon Music Awards de 2022. Ao contrário de seus vocais edificantes habituais, você cantou com uma voz sedutora e sexy.

TH: Todo mundo tem seus pontos fortes – algumas pessoas são mais adequadas para músicas edificantes, outras cantam como anjos, e há pessoas que cantam muito profundamente e com a alma. Eu gosto de cantar músicas com uma voz muito clara, não importa o que aconteça. Mas você tem que cantar aquela música com a voz mais rouca para que realmente funcione. Há muitas partes que exigem cantar de forma sexy e um pouco exagerada, e essas eram as partes que eu tinha que focar em trazer à vida.


Como você consegue trazer um estilo diferente em cada música?

TH: Estou ativamente envolvido na direção quando gravo os vocais. Normalmente digo ao engenheiro de gravação: “Vou fazer essa parte de novo”, ou faço uma parte e gravo enquanto converso com o produtor. Acho que devo cantar de forma segura e dançar da maneira que aprendi com os especialistas por enquanto, mas estou mais envolvido quando se trata de cantar ultimamente porque também trabalho em músicas e comecei a ser capaz de ver o quadro geral de como vai ficar.


Alguma das músicas foi alterada para incorporar suas ideias?

TH: Mudei a forma como expresso as frases de “Farewell, Neverland” da versão demo e ficou ótimo. Tivemos uma conversa em grupo de seis pessoas com o produtor Bang e ele nos enviou uma mensagem dizendo que ficou surpreso com o resultado tão bom da gravação. Eu disse: “Obrigado. Mas você não acha que ‘Tinnitus (Wanna be a rock)’ soa muito bem também?” (risos).


Você está nos créditos de “Tinnitus”, certo? (risos) É preciso coragem para expor suas ideias assim, não é?

TH: Uma coisa boa sobre os produtores com quem trabalhamos e todas as pessoas da BIGHIT MUSIC é que eles têm a mente aberta, então não há problemas em dar ideias a eles. Quando conto uma ideia, ela é corroborada pelo quanto trabalhei duro para chegar até aqui, então um dos motivos pelos quais trabalho tanto é para poder dar minha opinião sobre as coisas. É como se eu estivesse fazendo uma especialização, uma coisa em que sou muito bom, mas acredito que posso dobrar a qualidade com outra coisa se me esforçar muito.


Acho que o esforço é um dos melhores talentos que uma pessoa pode ter.  (risos)

TH: Eu costumava pensar que não tinha nascido com nenhuma, mas agora acho que nasci com uma enorme força de vontade. Acontece que era um talento o tempo todo. Na verdade, é um talento ser capaz de se esforçar sem muita motivação.



Você canta sobre o desenvolvimento interrompido no último álbum, mas parece aspirar ao crescimento mais do que qualquer outra pessoa.

TH: Eu quero crescer da maneira que puder porque crescer significa que estou vivo e é como demonstro minha identidade. Apresentar performances muito melhores e cantar boas músicas vem em primeiro lugar. Nós cinco fazemos músicas e eu aspiro fazer boa música. Ser uma boa pessoa também é importante. É importante se comportar como artista também, mas esse é um trabalho onde a gente trabalha com outras pessoas, então também é importante que o trabalho seja divertido e ninguém se machuque, para que os staffs sintam carinho por toda a equipe.


Você nunca quis colocar seu desenvolvimento em espera e ceder à tentação?

TH: Tantas vezes (risos). Mas eu nunca caio em tentação, não importa o quão tentador seja. Há tentação constantemente: hoje, ontem, anteontem – todos os dias. Penso em dormir mais, fazer uma pausa mais longa, ir para casa sem praticar – mas percebo que estou praticando mesmo assim. Estou sempre praticando para me aprimorar musicalmente, mas às vezes parece uma estrada sem fim porque não há soluções perfeitas como na matemática.


Mas o que é que te faz seguir em frente?

TH: Afeto em primeiro lugar. Continuo apaixonado por cantar e dançar. O segundo é meu senso de propósito e o terceiro são os MOAs. Eu acho que, uma vez que você sente a presença de seus fãs – uma vez que você vê seus fãs cantando junto em um show – é impossível não trabalhar duro. E acho que isso leva a um senso de propósito no final. Em quarto lugar estão os outros membros. Se eu trabalhar duro, acho que é útil para o grupo e para os outros membros.


O que você está dizendo parece se refletir em “Happy Fools (feat. Coi Leray”).

TH: Eu acho que é uma benção inacreditável se você está fazendo o trabalho que você quer fazer. Também experimentei um choque entre as coisas que quero fazer e as coisas que tenho que fazer e acabei fazendo as coisas que tenho que fazer. Há uma linha que escrevi que diz: “Há tantas coisas para fazer, mas não quero fazê-las”. Também há frases como “As pessoas dizem que o futuro é sempre mais importante do que agora”, “Trancado em um momento doce” e “Todo dia é tão feliz”. A frase mais memorável para mim é “As pessoas dizem que o futuro é sempre mais importante do que agora”.


Por que isso?

TH: Os pensamentos de todos são orientados para o futuro, certo? Na verdade, é mais divertido e feliz se você não estudar agora, mas os adultos dizem para você estudar para o futuro. A felicidade do futuro ou de amanhã valeria mais que a felicidade de hoje? Eu não acho. É por isso que escrevi “As pessoas dizem que o futuro é sempre mais importante do que agora, mas não estou planejando fazer isso”. Mas eu sou do tipo que não pratica o que prego porque ainda estarei estudando (risos).



Você ajudou a escrever a letra de “Tinnitus (Wanna be a rock)”.

TH: É a minha música favorita do álbum e quando ouvi o tema pela primeira vez, pensei: “Isso é insano”. Todo mundo tende a encontrar um obstáculo. Digamos que se eu estou fazendo rock, um dia vou esbarrar nessa dúvida de que nunca serei como o Nirvana ou o AC/DC. Por isso falei que prefiro virar pedra e não fazer nada do que ser uma estrela que se sente vazia e até ouve zumbidos quando a diversão acaba.


Qual é o significado por trás das letras que você escreveu?

TH: “Estrela do rock menos estrela, apenas uma pedra, ok?” é apenas um trocadilho (risos). Há uma frase que diz: “Não tenho esse tipo de talento ou história profunda por trás”, e acho que essas letras podem ser identificadas por muitas pessoas, mas acho que o ponto-chave dessa linha é a “história profunda por trás.” Artistas inovadores como Kurt Cobain, Eminem e Justin Bieber lutaram ou começaram do zero, mas eu realmente não tenho nada parecido (risos). Então pensei que seria divertido ser honesto e cantar sobre como não sou tão talentoso quanto eles e não tenho suas histórias.


Eu não acho que você ficaria satisfeito em ser “apenas uma pedra”

TH: Nós cantamos sobre não ter potencial para nos tornar estrelas do rock em “Tinnitus”, então pensei que seria divertido escrever uma música chamada algo como “We’re Rock Stars Now (Nós somos estrelas do rock agora)” depois, se nos tornarmos artistas inovadores. Houve um tempo em que lutei contra isso e queria ser uma estrela do rock, mas não, vou ser uma estrela do rock. Eu sou uma estrela do rock.



Você pode conferir a matéria original aqui.


Fonte: Weverse Magazine


Artigos | por CTXTBR em 09/02/2022



 
 
 

Comments


bottom of page