top of page

PORTAL CENTRAL TXT BR: TUDO SOBRE O TXT

Confira a tradução:


SOOBIN: “Eu acho que existe um certo tipo de amor que só existe entre um cantor e seus fãs”


Entrevista de comeback do “The Name Chapter: TEMPTATION" do TOMORROW X TOGETHER


Soobin foi discreto com as palavras expressando a gratidão dele por seus amados enquanto relembrava dos momentos que passou com eles. A palavra que ele escolhe depois de pensar muito – amor – foi cheia de sinceridade. Compartilhar a sua confiança e auto afirmação para as pessoas que fazem ele ser melhor: essa é a linguagem do amor “aconchegante” e carinhosa dele.


Você visitou o seu dentista da infância, apesar da sua agenda cheia. Você também voltou para sua escola antiga e cumprimentou os professores no outono.

SB: As pessoas que eu visitei eram todas pessoas a quem eu prometi que voltaria pra visitar quando eu era trainee. A minha escola no Ensino Médio era bem rígida, então era difícil sair mais cedo, mas o professor da minha sala me considerava muito e me ajudava muito com as tarefas e a limpeza. Ele também disse muito aos outros professores: “Peguem leve com o Soobin”. Eu era tão grato que eu disse pra ele: “Se eu debutar e der tudo certo, eu vou voltar e te deixar orgulhoso. Então você vai poder se gabar para as crianças da sala também” (risos). Então eu volto pra visitar todo ano, mas esse ano ele disse que vai se aposentar. Eu realmente queria voltar pra lá como uma superestrela, mas isso ainda não aconteceu (risos), mas ele disse que essa seria a última chance, então eu fui e cumprimentei os alunos dele também. Eu era ocupado quando era trainee, então o meu dentista ia para o trabalho uma hora mais cedo para me atender antes de abrir. Eu queria recompensar as pessoas que se esforçaram por mim.


Penso que você teve tempo, no ano passado, de pensar sobre todas as pessoas na sua vida. Você também acabou vendo seus fãs durante a turnê mundial.

SB: Eu não parava de dizer para os MOAs: “Obrigado por esperarem tanto”. A razão pela qual eu dizia isso é porque se o show começava às 19h, nós tínhamos que estar no lugar pra ensaiar às 9h e eles já estavam esperando por nós desde cedo. Além da turnê, eles chagaram oito ou nove horas antes da nossa apresentação no Lollapalooza para encher as fileiras da frente, torcer por nós e levantar a nossa moral. Quando eu vi que os MOAs estavam lá cedo enchendo as primeiras quatro, cinco fileiras da frente, eu realmente pensei: “Isso é algo ainda maior do que amor”. Eu sempre fui grato, mas eu acho que eu senti isso ainda mais durante a turnê, no Lollapalooza e no Summer Sonic.


Você deve ter visto claramente o amor dos MOAs bem na sua frente em todas as apresentações.

SB: Sim. Descer para a plateia durante a turnê e cantar “Thursday’s Child Has Far To Go” foi o mais feliz que eu já fiquei cantando em um show. Ver os rostos dos fãs em êxtase bem na minha frente me fez sentir como se eu fosse uma pessoa boa e incrível (risos). Eu não estava feliz porque eu estava cantando e dançando, mas sim porque eu pude ver quão feliz os MOAs ficaram me vendo cantar e dançar.


Você deve ter ficado feliz que você pôde ver eles nas apresentações de final de ano também. Você costumava ficar nervoso por causa desses shows, mas você disse que estava empolgado dessa vez.

SB: Eu senti que eu não teria arrependimentos e me sentiria aliviado mesmo se eu cometesse um erro dessa vez, porque nós nos esforçamos muito pelas performances do final do ano. Eu pensei que isso era o máximo de melhor que eu podia fazer. Quando eu assisto as apresentações de final de ano dos anos anteriores, eu vejo muitos lugares onde eu poderia melhorar, mas vendo os vídeos dos ensaios esse ano, eu acho que eu estava mais confiante, porque foi a coisa mais maneira que nós já fizemos.


Essa confiança transpareceu na forma que você lidou com situações inesperadas conforme elas foram surgindo. Mesmo quando você não conseguiu amarrar a venda durante e apresentação do MAMA, você achou uma nova e ótima solução.

SB: A venda era um dos pontos altos dessa coreografia e eu nunca tive problemas para amarrar ela durante os ensaios. Eu ensaiei e ensaiei, mas quando chegou na hora, de repente não funcionou. Eu fiquei tão preocupado que o nosso ponto alto seria estragado por minha causa, então eu mordi a venda e continuei dançando sem nem perceber, e não foi como se eu tivesse decidido isso na hora “Eu devia morder isso”. Eu só me desesperei e pensei que era melhor eu fazer alguma coisa. Eu me senti mal e pedi desculpas, porque eu cometi um erro no palco, mas a resposta imediata foi boa e todos estavam aplaudindo quando voltamos para o camarim, então eu fiquei aliviado que ficou bom.


Parece que o MAMA desse ano foi uma experiência inesquecível pra você por uma série de razões. Você também conseguiu ver o KARA se apresentando, e elas foram a sua inspiração para se tornar um cantor quando era mais novo.

SB: Eu nunca pensei que conseguiria ver elas se apresentando de novo, então eu quase chorei. Eu fiquei tão feliz vendo o quanto elas pareciam gostar de estarem de volta no palco. Elas foram parte da razão de porquê eu gostava de K-pop e sonhei em ser um cantor quando era criança. E eu aprendi muito sobre o pensamento delas enquanto assistia todas as aparições delas em programas de variedade. Eu pensei que elas eram um grupo forte e sólido e elas me influenciaram de várias formas, mas eu acho que eu gosto ainda mais delas agora que eu faço a mesma coisa que elas.

Você nunca antes explicitamente revelou ser um fã. O que fez você se abrir dessa vez sobre ser um fã e como você se sente?

SB: Eu pensei que as membros do KARA podiam ficar desconfortáveis se eu falasse delas. Eu tenho memórias tão boas delas, mas eu pensei que poderia ser um pouco rude e poderia ser esquisito para elas se o nome delas fosse colocado por aí por minha causa, então eu evitei de dizer qualquer coisa. Mas eu queria ajudar elas agora que elas fizeram um comeback, mesmo se for só uma pequena ajuda, falando delas uma vez para promovê-las (risos). Foi um pouco difícil não falar delas até agora (risos).


Ter sido um fã no passado te ajuda a entender como os seus fãs se sentem?

SB: Eu acho que ajuda muito. Eu acho que existe um certo tipo de amor que só existe entre cantores e seus fãs – um que não acontece entre amigos ou namorados. Eles existem um para o outro e querem que sejam felizes mutuamente e desejam coisas boas para o outro ao invés deles mesmos. Parece que só existe entre fãs e cantores. Na verdade, como cantor, sempre que os fãs vinham para um fansign com uma carta na mão e diziam: “Eu vou fazer um evento de aniversário no café pra você”, eu dizia: “Eu acho que a sua mão vai ficar cansada se escrever cartas sempre que você vem. Eu sou grato que você invista seu tempo em mim, mas eu espero que você não gaste o seu dinheiro”. Mas agora eu penso que eu devia ser grato e aceitar tudo o que eles fazem, seja escrever cartas ou celebrar eventos, e eu acho que eu os entendo melhor agora também. Eu sou o tipo de pessoa que coloca a felicidade dos meus fãs na frente da minha incondicionalmente, mas os fãs também colocam a minha felicidade em primeiro lugar e sentindo isso de novo, eu percebo que é uma relação extremamente especial.

Você disse em uma live no Weverse, que você fez no seu aniversário, que você estava se divertindo se preparando para o comeback.

SB: Eu me senti assim porque eu me orgulho tanto do meu trabalho agora. Eu nunca costumei gostar de mim, para ser sincero. Eu só me sentia dolorosamente insuficiente como pessoa e no ano passado, particularmente, eu questionei se eu era bom o bastante para ser um cantor e comecei a ter dúvidas sobre a minha profissão. Mas encontrar os fãs fez eu me ver como um cantor que pode ser uma boa influência e fazer eles se sentirem bem, e isso me deixou orgulhoso, incrível e completo (risos). Mudou para esse tipo de sentimento. Então eu só quero fazer o comeback o mais rápido possível para eu poder mostrar isso para os fãs.


Por que você se questionou se você “servia” para ser um cantor no ano passado?

SB: Na época em que saímos na turnê, fazia tanto tempo que eu estive perto de tantas pessoas em um lugar grande. Eu não sei se “tímido” é o termo certo para usar. Eu sou um cantor, então eu subo (no palco) e canto e danço na frente de muitas pessoas, mas eu comecei a pensar: “Se eu tenho dificuldade de fazer isso, como eu posso continuar sendo um cantor? Talvez eu não sirva para ser um cantor, afinal de contas”. Mas ano passado na verdade foi a minha primeira turnê, e foi a primeira vez que eu fiquei circundado por tantas pessoas em um lugar tão grande depois de muito tempo, que eu acho que alguma coisa sobre isso tudo fez eu me sentir desconfortável. Eu tenho confiança de que eu vou me divertir muito na nossa próxima turnê. Eu acho que de hoje em diante eu nunca mais vou duvidar do meu trabalho como cantor – Vou ter só orgulho (risos). Eu vou ser uma pessoa melhor esse ano do que eu fui ano passado, e uma pessoa ainda melhor no ano que vem.

Você experimentou muitas coisas novas no ano passado. Você diria que você está assumindo um novo desafio com o conceito por trás desse último álbum? Como foi trabalhar nele?

SB: A música nova é um pouco difícil de novo (risos). Nós revelamos que o conceito para o novo álbum seria “revigorante e sensual”, e depois de revelarmos, os fãs pareceram mais empolgados para a parte do “revigorante”. Então nós, os membros, conversamos muito sobre as partes ou trechos que iriam capturar melhor essa qualidade revigorante na apresentação. Enquanto ensaiávamos, nós chegávamos nas partes que pareciam capturar bem isso, e nós dizíamos: “Vamos fazer isso com um sorriso mais largo nos rostos”.


As fotos conceituais da versão Daydream realmente capturam bem esses sorrisos largos. Você disse que eram suas favoritas.

SB: Quando estávamos fotografando a versão Daydream, eles me disseram que eu ‘estou me divertindo na Terra do Nunca’ e para eu usar uma expressão sonhadora no rosto. Eu imaginei a Terra do Nunca como esse lugar feliz, alegre e inocente, cheio de sorrisos, então eu queria parecer com uma criancinha muito feliz nas fotos e ativamente tentei passar cada segundo sorrindo largamente.


Você também escolheu “Farewell, Neverland”, com temática de Terra do Nunca, como sua música favorita.

SB: Eu realmente amo essa música, então eu queria particularmente cantar ela bem. E já que eu gosto tanto dela, foi nela que eu fiz a maior quantidade de cortes e edições. É uma música difícil, então ensaiar ela foi um pouco difícil, mas depois que tudo estava pronto e eu ouvi ela, acabou ficando muito boa (risos). E com músicas como “Devil by the Window’ e “Sugar Rush Ride”, têm ideias de tentação e demônio, então eu usei a minha voz muito, de formas que eu nunca usei antes na vida, para cantar as músicas em um estilo completamente diferente. Foi um pouco desafiador em alguns momentos (risos), mas eu me esforcei muito e eu acho que eu capturei bem a ideia de tentação.

Definitivamente existe uma nuance de tentação. Eu acho, que apesar dessas tentações, às vezes existem coisas nas quais você tem que se apegar. Similar às palavras ditas no vídeo da logo: “É tão doce, mas eu devo encontrar meu nome”. Como um membro do TXT, tem algo em que você quer se apegar?

SB: Eu já disse isso várias vezes desde o debut, mas eu quero me apegar ao nome do TOMORROW X TOGETHER. Eu espero que o nome continue puro mesmo depois de muito tempo. Mesmo quando chegar o nosso aniversário de 15 ou 20 anos, eu quero me certificar de que o nome continue com sua imagem pura, então quando as pessoas falarem do nosso nome, eles vão pensar: “Aqueles caras se esforçaram bastante. Eles são um grupo incrível”.


Considerando os seus membros, eu acho que vocês não terão nenhum problema em se apegar ao significado do nome. A o que você, no seu cotidiano, quer se apegar – Quer ter certeza de que você não vai perder conforme o passar do tempo?

SB: Eu quero ser circundado de pessoas boas, assim como eu sou agora, por muito, muito tempo. Eu sei julgar muito bem o caráter (risos) e os outros membros, meus amigos, e toda a equipe – absolutamente todos eles são pessoas ótimas. Eu sinto que eu estou vivendo uma vida abençoada com todas essas pessoas boas ao meu redor.


Você provavelmente tem tantas pessoas boas ao seu redor porque você é uma boa pessoa.

SB: Sim! (risos) Isso faz parte também. Definitivamente existe alguma influência aí (risos).


Me faz lembrar de quando você disse no Weverse: “Eu espero que vocês olhem o Choi Soobin da vida real. Honestamente, quando eu olho pra mim, até eu penso que eu sou uma pessoa boa” (risos).

SB: Na verdade eu acho que o Soobin cantor de K-pop tem muito defeitos, mas o Soobin da vida real é uma ótima pessoa. Soa estranho vindo de mim (risos), mas quanto mais você o conhece, mais você percebe que ele é um cara legal. E eu ouvi muitas coisas boas das pessoas ao meu redor no ano passado. Alguém me disse: “Eu me sinto muito confortável perto de você. Eu realmente me abro perto de você”. Meus amigos disseram: “Eu sou muito sortudo de ter você como amigo”. Quando eu ouvi isso, me fez pensar que eu posso realmente ser uma pessoa bem decente.


Você ganha confiança das pessoas importantes na sua vida dessa forma.

SB: Exatamente. Se você pensar assim, eu estou descobrindo a minha identidade, passo a passo, e quanto mais eu aprendo sobre mim no processo, mais eu sinto que eu sou uma pessoa forte emocionalmente – não só uma pessoa forte, mas uma pessoa forte com uma mente boa. E os MOAs estão sempre me ajudando e me tornar essa pessoa boa. Pode soar clichê a essa altura, porque eu digo isso pra eles com tanta frequência, e eu não quero diminuir o poder disso usando demais (risos), mas “obrigado” realmente é a melhor coisa que eu posso dizer, eu acho. Eu não digo isso levianamente – eu estou sendo completamente sincero. Eu sou muito grato.



Você pode conferir a matéria original aqui.


Fonte: Weverse Magazine


Artigos | por CTXTBR em 07/02/2022



 
 
 

Confira a tradução:


Conversamos com TOMORROW X TOGETHER, o grupo musical de K-Pop que inicia o ano de 2023 apresentando uma nova produção discográfica.

Quando David Marx, um dos autores que melhor conseguiu escrever sobre a cultura popular japonesa contemporânea, assegurou que a autenticidade musical no Japão vinha de uma cultura milenar de aperfeiçoamento dos detalhes de uma tendência mimética, ele se referia a uma onda de artistas daquele país asiático criando grupos com base no aperfeiçoamento de suas influências. 'Quase todas as bandas no Japão começam como bandas cover', ele assegurou a Simon Reynolds alguns anos atrás. A teoria, que se refletiria não apenas na música, mas em outras áreas como a moda, afirma que para os japoneses dos últimos trinta ou quarenta anos, a identidade musical é criada a partir da escuta atenta e da disciplina para a reinterpretação.


Na Coreia do Sul tudo é diferente, ao que parece. Enquanto movimentos japoneses como o famoso Shibuya-Kei são regidos pela afirmação de Marx, em seu vizinho no continente tudo parece ser mais organizado e minucioso. Junto com esse punhado de artistas, formava-se a chamada Hallyu, ou como é conhecida no resto do mundo, a 'onda coreana', que décadas depois inundaria o mundo com sua influência.


De acordo com o Centro Cultural Coreano, 'de meados dos anos 1990 até meados dos anos 2000, os dramas de TV coreanos e a música pop ganharam grande popularidade em países asiáticos como China e Japão'  e foi quando o termo Hallyu foi inventado para  descrever um fenômeno que começou nesses países e conseguiu se espalhar pelo resto do mundo para ocupar lugares importantes em regiões como a Europa e o continente americano. Que diretores de cinema como Bong Joon-ho ou Park Chan-wook chegaram a Hollywood e que grupos como Blackpink ou BTS estão conquistando serviços de streaming não é mera coincidência.

Tudo nasce da qualidade excepcional de seus produtos, mas também é graças aos que estão por trás disso, parte de um sistema perfeitamente coordenado para levar a cultura coreana internacionalmente. A Big Hit Music, subsidiária abrigada pela gigante HYBE, é a empresa de entretenimento por trás de artistas como Lee Hyun e do já citado BTS e é, por sua vez, a casa que apresenta o TOMORROW X TOGETHER (ou TXT, como costuma ser abreviado), um novo grupo do chamado K-Pop, que parece querer seguir uma regra que pode ser vista como uma tradição: a de criar boybands que cumpram a tarefa de levar a Coreia do Sul aos ouvidos do mundo.


O grupo formado por Yeonjun, Soobin, Beomgyu, Taehyun e Huening Kai está junto há menos de cinco anos, mas se tornaram uma das novas sensações coreanas dentro e fora dos palcos, que podem se gabar (como todo ídolo da geração Z faria), de ser o segundo grupo coreano com mais visualizações no TikTok, atrás apenas do BTS, seu grupo irmão.


‘O tempo passou num piscar de olhos. Eu não consigo acreditar que já se passaram mais de quatro anos desde que debutamos. Acho que todos concordamos que crescemos muito como grupo e como indivíduos', diz Soobin sobre os poucos anos em que eles conseguiram grandes feitos, como uma turnê totalmente esgotada nos Estados Unidos em 2022, ou serem considerados pela Billboard como um dos melhores projetos musicais do mesmo ano. ‘Ao longo desses anos’, Yeonjun complementa, ‘focamos especialmente em encontrar e definir quem somos como artistas. Eu resumiria como uma jornada de 'crescimento'.


Apesar de sua curta existência, sua discografia fala desse crescimento e o torna palpável. Basta dizer que eles produziram cerca de dez gravações de estúdio para entendê-lo. Em todas elas você pode ouvir referências a vários tipos de música, tudo condensado nesse som excepcional que faz o K-Pop realmente fazer sucesso. Assim, eles podem se orgulhar de ser a primeira e única banda de K-Pop a se apresentar no Festival Lollapalooza em Chicago, uma experiência que não é pouca coisa e que os deixou com lições valiosas. “Foi uma grande honra me apresentar pela primeira vez em um grande festival de música nos Estados Unidos. Fiquei realmente surpreso ao ver tantos de nossos fãs! Fiquei muito emocionado quando todos cantaram as letras coreanas, senti uma conexão real com o público naquele momento”, diz Taehyun. “Eu também fiquei muito surpreso com os aplausos. Adorei especialmente como o público fez o sinal L quando nos apresentamos, que faz parte de nossa coreografia de LO$ER=LO♡ER”, lembra Huening Kai.


A música, incluída em seu álbum de sucesso The Chaos Chapter: FREEZE, lançado em 2021, é uma balada pop singular perfeitamente adaptada aos ouvidos de uma geração que entende a cultura coreana melhor do que ninguém e cujo vídeo, até o momento, apresenta mais de 80 milhões de visualizações em YouTube. É, pode-se dizer, o antecessor perfeito para The Name Chapter: TEMPTATION, o EP com o qual o TXT inicia 2023. “Com este álbum, queríamos destacar o tema do crescimento: desenrolar da vida adulta. Depois de experimentar a decepção no minisode 2: Thursday's Child [seu álbum anterior], as crianças crescem apesar dos desafios lançados a elas. Em suma, é um álbum que trata de 'uma viagem em frente que representa a história da geração atual', como eles próprios a definem.

Faz parte de uma narrativa maior. Se olharmos bem, parece que o grupo cria uma história específica com cada uma de suas produções. É assim que Yeonjun descreve este trabalho: 'Nós projetamos cada álbum para que eles se conectem entre si. Sinto que expressá-los como capítulos individuais é a melhor maneira de mostrar o delicado enredo de diversos conceitos.’ E faz sentido, especialmente quando Huening Kai complementa: 'De The Dream Chapter até The Name Chapter, todos os álbuns do TOMORROW X TOGETHER criam uma grande história de 'crescimento'.


Não é surpresa, portanto, que eles sejam a nova bandeira de uma geração que compartilha esse crescimento a partir de experiências inatas do ser humano. Eles sabem disso e garantem que cada um dos integrantes contribuiu com letras e melodias para as canções finais deste álbum. ‘Adoramos a ideia de expressar pensamentos e emoções por meio de sons e palavras. Foi mais fácil do que pensávamos pois, no fim das contas, nossas músicas representam nossos pensamentos e emoções. Gostamos muito do processo.”


Todas as pessoas que curtem e crescem junto com suas músicas são os seguidores conhecidos como MOA (ou em coreano) – Moments of Alwaysness (Momentos de Eternidade) – que se espalharam pelo mundo e, claro, também se encontram na América Latina. Apesar das barreiras linguísticas e culturais, como é que o TXT ressoa tão fortemente nesta região do mundo? Taehyun tem uma teoria: 'Tentamos contar uma história com a qual nossa geração possa se relacionar por meio de nossa música, porque nossa música é mais do que apenas sons e palavras, é sobre a mensagem que queremos transmitir. Acho que isso ajuda. O TOMORROW X TOGETHER tem uma forte conexão com ouvintes de todo o mundo além das barreiras linguísticas’. É uma conexão recíproca: “Não consigo escolher apenas uma, já que há muitas músicas latino-americanas boas por aí! Mas eu ouço muito músicas latino-americanas hoje em dia. Adoro ritmos cativantes, especialmente o reggaeton”, diz Beomgyu.

E como toda sensação da Geração Z, a moda é uma parte importante de sua expressão artística. Do Blackpink ao BTS, o K-Pop lentamente se tornou um epicentro de novas tendências. ‘O TOMORROW X TOGETHER está sempre se esforçando para experimentar coisas novas, não apenas na música, mas também na moda e na coreografia. Claro que a moda tem um papel fundamental na representação e destaque do tema de cada álbum. Acho que nossos fãs gostam de nos ver nos transformando visualmente e nos desafiando continuamente. Esperamos que nossos fãs gostem de nossa transformação em nosso novo EP também!'


Em um mundo onde a instantaneidade parece lançar constantemente uma nova tendência, como o TXT se destaca no atual cenário da música coreana? ‘O K-Pop é vasto e está em constante mudança. Apesar dos desafios, focamos fundamentalmente na apresentação da nossa música porque projetamos quem somos através de sons e danças. O mais importante é tentarmos ser fiéis a nós mesmos’. Isso é o suficiente para lhes dar uma oportunidade.



Você pode conferir a matéria original aqui.


Fonte:

Artigos | por CTXTBR em 07/02/2021



 
 
 

Confira a tradução:


YEONJUN: Eu nunca quero esquecer que não posso tomar nada como garantido”


Entrevista de comeback do “The Name Chapter: TEMPTATION" do TOMORROW X TOGETHER



Tudo, todo lugar é cheio de paixão. É alegre. Amigável. Esse é o mundo do Yeonjun.

Você comprou um livro de poesia para um amigo secreto que você fez com os outros membros na Live de Natal do Weverse.

YJ: Eu não leio muito, mas eu fiquei inspirado depois de ver algumas frases e poemas bons nas mídias sociais. E eu pensei que seria bom mostrar eles pra pessoas ao meu redor que estão passando por um momento difícil. Eu acho que eu sou bom brincando com as palavras quando escrevo letras, mas não sou tão bom incorporando minhas emoções, então eu pensei que livros de poesia pudessem ajudar.


A letra que você escreveu para a música “Farewell, Neverland”, do último álbum, é sentimental.

YJ: E ainda assim não foi particularmente difícil. Eu sempre assisto muitos filmes e tenho uma boa imaginação. Meu MBTI é N, afinal (risos). Eu tenho uma imaginação rica desde quando eu era jovem, então eu costumava me imaginar como um personagem de filme e agir como tal. Eu escrevi a letra de “Farewell, Neverland” me imaginando sendo um dos meninos que quer brincar com o Peter Pan. Eles não querem crescer, mas eles não têm outra escolha a não ser sair da Terra do Nunca se eles quiserem continuar se desenvolvendo e seguindo adiante. Eu escrevi com a perspectiva de resistir à tentação do Peter Pan.


Reciprocamente, a música título “Sugar Rush Ride” e a música “Devil by the window” exploram o como a tentação e como ceder a ela parecem. Eu diria que você tentou gravar com um estilo de voz que você nunca usou antes.

YJ: Sabe, se você está tentando alguém, você não diz (de forma seca): “Vem aqui”. Você tem que dizer com uma voz manhosa e sexy (risos). Então eu fui além em algumas partes, abandonando o meu ‘eu’ normal e entrando no papel do demônio, e em outras partes eu realmente exagerei meus vocais e tentei fazer expressões o mais forte possível.

Como foi escrever a letra pra “Happy Fools (feat. Coi leray)? Eu tive curiosidade de ver se teria um momento que você cede à tentação, vendo que vocês geralmente se esforçam tanto.

YJ: Eu realmente simpatizo com a ideia de querer se divertir mais, então eu mantive isso em mente enquanto escrevia a letra. Mas, para ser sincero, mesmo quando eu passo por momentos difíceis, o pior que acontece é eu não conseguir me concentrar tão bem ou praticar um pouco menos. Eu nunca desisti completamente de algo.


Então você está dizendo que você sempre fez tudo que tinha que fazer (risos). Você nunca quis ‘jogar tudo para o ar’, mesmo que só ocasionalmente?

YJ: Mesmo se eu pensar sobre isso, eu não acho que eu conseguiria fazer. Já é um hábito tão inerente meu e só o jeito como eu trabalho.


E se você magicamente tivesse um dia aonde você pode viver a vida como você quiser – um dia em que você não vai ficar cansado pra amanhã, não importa o que você faça, e não vai afetar todos os esforços que você já fez até agora?

YJ: (Risos) Eu poderia ter isso? (Depois de pensar um pouco) Eu provavelmente só faria algo divertido, eu acho? Sair com amigos, ir para algum lugar legal para ouvir música. Mas isso não é algo que eu absolutamente desejo, também.


Por quê?

YJ: Eu sou tão ambicioso e motivado que isso balanceia qualquer inconveniência. Esse trabalho é meu orgulho e alegria. Eu sou bem fácil de lidar, mas eu também tenho muita dignidade (risos). Eu quero continuar sentindo orgulho quando o assunto é trabalho.


É interessante ver as suas fotos nesse sentido. Você geralmente almeja a perfeição, mesmo sob pressão, mas você parece tão natural quando tiram fotos suas – como se você nem notasse que alguém está olhando.

YJ: Eu sempre gosto dos ensaios fotográficos. O ensaio de hoje pra Weverse Magazine não foi uma exceção. Eu sinto pressão o suficiente no dia a dia, então eu tento ter alguma confiança quando estou fazendo fotos. E enfim, é o que é. É como atores que realmente tentam virar outra pessoa, ao invés de só ler as falas do roteiro. É da mesma forma comigo: Quando estou fazendo um ensaio ou uma apresentação, eu não estou só fazendo expressões faciais e fazendo poses atraentes – Eu normalmente estou tentando virar o tipo de pessoas que cabe na atmosfera requisitada.


Isso ajudou a tornar memorável a versão Daydream das fotos conceituais do novo álbum. Mostrar o peito e as costas nuas pode ter sido difícil, mas você fez parecer fácil, e você colocou a língua para fora de uma forma única.

YJ: Por mim tudo bem mostrar um pouco de pele. Eu acho que tudo, desde o cenário, as roupas e maquiagem foram perfeitamente orquestrados para criar a atmosfera. Eu acho que eles realmente ajudaram a vender uma ideia específica de sonho para versão Daydream. Mas eu me preocupei que tirar a minha roupa pudesse parecer que eu estava sensualizando muito. Na forma que eu vejo, nunca foi para ser isso. Devia ser bem claro pela forma que eu estou colocando a língua parra fora, mas era pra ser brincalhão. Misterioso, mas brincalhão. Então eu tentei mostrar uma mistura de sentimentos.


Você se moldou à atmosfera dos shows durante a turnê do ano passado, ACT : LOVESICK, e no Lollapalooza. Você realmente não conseguia disfarçar a sua empolgação sobre a atmosfera de festival do Lollapalooza.

YJ: Você tem razão. Foi um momento valioso para refletir no porquê de eu fazer esse trabalho. Eu comecei a fazer isso por causa do quanto eu amo o palco.


Existe alguma área que você queira explorar mais? Em uma entrevista anterior pra Weverse Magazine, você disse que queria tentar escrever letras mais intensas, e você disse em um vlog que você gravou enquanto estava nos Estados Unidos que você usou toda a sua energia no palco do Lollapalooza e até disse: “Isso que é uma apresentação”.

YJ: Nós não conseguimos fazer tudo o que queremos no nosso dia a dia. Existem tantas restrições. Mas quando o assunto é o palco, eu posso fazer tudo que eu quiser. Então eu acho que eu quero fazer o que eu quiser ao máximo, não importa o que as pessoas digam. Isso é verdade para música, apresentações e ensaios fotográficos, também.


Então você deve ter ficado bem energizado interagindo com MOAs de tantos países.

YJ: Significa muito (para mim) porque eu sou o tipo de pessoa que quer experienciar tudo. Eu fiquei especialmente impressionado pelo quanto a atmosfera e energia mudam de cidade para cidade. Eu fiquei impressionado pelo quanto eles eram calmos e focados no show em si no Japão, e depois do Sudeste da Ásia eles cantavam junto com a música com muita paixão e estavam pulando para cima e para baixo. Nos EUA eles cantaram e dançaram na nossa frente da forma que eles queriam, sem se sentirem intimidados. Depois do Lollapalooza, eu realmente pensei que eu quero ser uma imensa estrela do rock (risos). Então eu tentei escrever músicas que todos pudessem dançar e se divertir, e só aproveitar.

Você continuamente contribui para a melodia e letras das músicas nos seus álbuns. Podemos esperar para ouvir algumas músicas que são sobre as suas histórias pessoais?

YJ: Eu ainda quero trabalhar nisso um pouco mais antes que revelar qualquer coisa para o MOA. Eu sou o tipo de pessoa que não consegue se mostrar se eu não estiver confiante ou se eu não estiver completamente pronto (risos).


Você é bem perfeccionista (risos). Devido à natureza do seu trabalho, no entanto, você sempre tem que ter algo para mostrar em um momento específico. Como você lida com isso? Eu estou especialmente pensando em como você tem que fazer diferentes papéis, como quando você apresentou “Lonely Boy (The tatoo on my ring finger)” no MAMA 2022 ano passado e nos covers de dança que você fez no SBS Gayo Daejeon 2022.

YJ: Na minha opinião pessoal, nenhuma dessas apresentações foram perfeitas. Eu só tentei fazer apresentações que se aproximavam ao máximo da perfeição. Eu só pratiquei o máximo que eu pude até o tempo acabar. Eu não quis ficar ansioso logo antes de subir no palco e me preocupar se eu conseguiria ou não fazer um bom trabalho. No final, eu dei o meu melhor e fiz sem cometer erros (risos).


É surpreendente que alguém com uma presença de palco tão forte se cobre tanto. Você atrai muita atenção, também: Você ganhou o apelido de It Boy da 4ª geração e agora tem mais de 12 milhões de seguidores no Instagram.

YJ: Eu me amo e tenho uma autoestima alta, mas apesar disso, eu nunca me senti satisfeito comigo mesmo. Eu sempre acho algo que eu poderia estar fazendo melhor. Além do título que você mencionou, eu treinei para esse trabalho tempo o suficiente para sentir que eu sempre preciso estar melhorando.


Isso me faz pensar na letra de “Tinnitus (Wanna be a rock)”, a qual você ajudou a escrever. Você às vezes sente que você é “só uma pedra” depois de passar tanto tempo pensando e se esforçando?

YJ: Eu tenho certeza de que todo artista sente isso em algum momento. Como um artista, eu estou sempre seguindo um sonho grande quando eu trabalho, mas às vezes quando eu me vejo, eu sinto que eu não sou bom o bastante e me sinto inútil – como se eu não fosse nada. Era nisso que eu estava pensando quando escrevi essa letra.


Então você está sempre almejando as alturas.

YJ: Eu quero ser uma referência e conseguir ser uma boa influência para as pessoas. Meu amigo me disse uma história muito boa ontem. Aparentemente, um amigo do meu amigo é meu fã. Quando aquele MOA viu que eu escrevi “Se dedique nos estudos” quando eu autografei o CD dele, isso foi o bastante para superar o bullying, estudar bastante e entrar no programa da universidade que esse amigo queria. Eu só escrevi uma mensagem curta. Quando eu ouvi isso, eu pensei que eu estou num lugar agora onde eu consigo mudar a vida das pessoas. O que nesse trabalho poderia ser mais gratificante que isso?


Você não tem preconceitos e respeita todos por quem eles são. Por exemplo, você usou uma saia e fez um post dizendo que meninos podem usar saias também, e quando você viu chá gelado com uma dose de café expresso pela primeira vez e confirmou que a pessoa tinha pedido assim de propósito, você respondeu com: “Ok então, sem problemas”.

YJ: Eu tento não ter preconceitos. Eu caí em alguma noções preestabelecidas no passado, mas o mundo continua mudando e ainda tem muito que precisa mudar. Então eu olhei para mim mesmo com cuidado, não gostei muito do que vi e pensei que seria melhor não me deixar ter esses pensamentos.


Você está sempre completamente consciente do que está acontecendo ao seu redor? Eu me lembro de uma live no Weverse em que o Huening Kai estava com vergonha da câmera porque o cabelo dele estava bagunçado, mas os MOAs realmente queriam ver ele e você resolveu aquela situação suavemente.

YJ: Eu tento, mas eu não sei se eu estou fazendo um trabalho muito bom (risos). Eu tento pelo menos organizar os meus pensamentos por ordem de prioridade. Eu começo falando sobre o que precisa de atenção imediata e espero um pouco para falar sobre outras coisas quando tenho a oportunidade. Eu também levo em consideração o estilo de cada membro. Eles são todos bem diferentes (risos). Eu senti muita pressão no ano passado pra sincronizar nós todos e praticar muito quando tínhamos que fazer várias apresentações em um curto prazo de tempo, porque eu costumo ser ambicioso sobre querer fazer um bom trabalho. Mas leva um tempo para todo mundo ficar na mesma página e é assim que é. Então eu falei sobre os problemas mais urgentes primeiro e esperei até a próxima vez para falar sobre outras partes e nós nos alinhamos dessa forma.


Eu imagino que ter passado tanto tempo juntos durante a turnê mundial tenha sido um grande ponto da virada para o grupo também.

YJ: Nós definitivamente tivemos mais chances para conversar. As coisas sempre foram boas entre nós, mas nós melhoramos em sermos mais abertos uns com os outros, ainda mais do que antes. Eu acho que pode ser mais difícil de se abrir com alguém quanto mais tempo vocês passam juntos e mais próximos vocês são. Eu tentei ser mais aberto, também, e nós todos tentamos muito nas coisas que achamos que eram importantes e necessárias. Foi assim que melhoramos.


Em uma entrevista pra GQ ano passado, você disse: “Nós temos que nos esforçar mais para que sejamos extremamente bons”. Essa parece ser a sua atitude padrão com relação aos outros membros e aos MOAs.

YJ: Eu acho que você sempre pode melhorar, não importa quão bom você já seja. Eu sei que eu tenho minhas fraquezas, mas eu sempre consigo melhorar apesar disso. Eu penso, que se você tem os seus pensamentos eu um padrão específico, acabou para você. E eu sempre seria Yeonjun do TOMORROW X TOGETHER antes de ser só Yeonjun. Eu não conseguiria ter feito nada das coisas que me trouxeram até onde eu estou hoje sozinho. A empresa ajudou, e porque eu tenho os outros membros e o MOA comigo, nós todos conseguimos brilhar vividamente.


É por isso que você sempre mostra para as pessoas o quanto você é grato? Você compartilhou as mensagens carinhosas que você escreveu para a equipe com quem você trabalha no Weverse e até comprou comida para os MCs Jjuniejjun e o restante da equipe do SBS Inkigayo.

YJ: Eu acho que é muito importante ser grato. Eu realmente odeio quando eu levo as coisas levianamente. Eu acho que eu vou falhar tanto como pessoa quanto como artista no momento que eu começar a tratar os outros levianamente. Nós vamos receber mais e mais quanto mais nós crescermos, e eu nunca quero esquecer que eu não posso levar essas coisas à toa. Eu penso que eu preciso ser uma pessoa primeiro e depois um artista.


Pessoalmente, a letra de “Tinnitus (Wanna be a rock)” me fez pensar no filme Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo. Se você pudesse escolher uma versão de si mesmo do multiverso, qual Yeonjun você escolheria?

YJ: Eu? Eu só... Eu estou feliz com como as coisas são agora (risos). Eu espero ser um Yeonjun feliz. Se for bom, é bom (risos). Eu quero ser o Yeonjun que vive em um mundo onde todo mundo é feliz e vive sem problemas.


Eu me pergunto se esse Yeonjun feliz faz o mesmo trabalho que você.

YJ: Sim.


Você pode conferir a matéria original aqui.


Fonte: Weverse Magazine


Artigos | por CTXTBR em 06/02/2022



 
 
 
bottom of page